quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Amor não rima com dor

Venho falar para vocês da importância de nos libertarmos de águas passadas, que já não mais movem moinhos.
Hoje, estive frente a frente a uma música que me remetia ao passado e que eu evitava de todo jeito. Vocês sabem o quanto a música é importante para mim, né?
Pela primeira vez, ouço essa música, remeto-me ao passado e não sinto angústia.
Durante muito, muito, muito tempo vivi com a tristeza de ter perdido alguém. Me sentia incapaz, impotente mediante uma história de amor que teve fim.
Mas... era amor para quem? Amor unilateral, onde um sacrifica-se e ama pelos dois??? Isso não é amor!
O amor é um sentimento bilateral, consistente, apaziguador.
Amor tormenta, doença, loucura, só fez-se presente no ideal dos autores do romantismo (que na verdade eram surtos depressivos) ou então, sentimento passional intrínseco, mascarado de amor.
Não entendia porque sentia ainda a tristeza de termos nos afastado, porque mesmo amando outra pessoa, ainda resistia na dor da perda... acreditava que era por ter amado-o demais!
Ledo engano!!!
EU NÃO ME LI-BER-TA-VA! Inconscientemente esse sentimento estava envolto em mim e eu não me dava a oportunidade de ser feliz.
Convencionei um sentimento e acreditei na ilusão que criei.
Vocês não tem noção do quanto sofri!!!
Na verdade, só agora percebo que ao nos apossamos de alguém, aprisionamos o nosso coração e não nos permitimos a nos entregar de verdade para que outra pessoa realmente compartilhe e deseje o que temos a oferecer.
O amor, falo do amor verdadeiro, aquele encontro de alma, não provoca dor, nem tristeza, nem angústia. Inspira tranquilidade, plenitude!
E é assim que hoje sou: sem sombra, sem dúvidas... verdadeiramente esvaída de amor, como nunca FUI antes.
Hoje, aos 34 anos de idade, sei que amo, que sou amada. Completamente liberta de qualquer outro sentimento que outrora existiu e que só serviu de alicerce e aprendizado para conseguir administrar a grandeza que é o mutualismo do verdadeiro amor.
Lembro do que vivi com carinho, mas sem saudade ou rancor.
Sei que a consistência do que sinto é sublime, inigualável, superior a tudo o que já existiu.
Não temo, não sou submissa, não vivo em prisão e nem aprisiono.
Só amo!!!

3 comentários:

  1. Oi minha linda amiga, amo seus post, olha eu tb já vivi na prisão de um amor sem retorno, amei sozinha e isso é muito triste...
    Bjinhos flor te adoro

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  2. Fau, minha linda... Que saudade do seu cantinho!
    Olha, esse post foi lindo! Eu me senti assim por um tempo tb, acredita? Ainda me perguntava porque, o que deu errado... Mesmo estando muito feliz e satisfeita com meu Ed... É estranho demais isso né?
    Te adoro, viu!
    Bjão!

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  3. Oi,
    Eu já li o seu blog algumas vezes e acho sempre muito bem escrito, mas este post tem tudo a ver comigo. Engraçado como as pessoas passam pelas mesmas situações, mas sempre achando que aquele problema só acontece com ela.
    Por muito tempo (mesmo depois de casada) senti tudo isso que você escreveu e só me fez crescer e descobrir o quanto amo meu maridão.
    Bjos

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